segunda-feira, 6 de abril de 2015

UMA VITÓRIA DE REATIVAÇÃO

Faz tempo... A última vez que algo foi relatado neste blog ainda estávamos no longínquo ano de 2013 e habitávamos a velha serie D.
Faz tempo... A última vitória colo-colina pelo campeonato união completava 6 meses, no primeiro jogo das semi-finais da série C de 2014. Fazia, pois o Velho Índio reencontrou os caminhos da vitória na nova série que habita, e que vitória!

-- VELHO ÍNDIO E SEU POVO --

A SEMANA

Após uma fatídica derrota no último sábado, para o antigo algoz Real Matismo (time do chilique), a semana começou pesada e com problemas a ser sanados pela direção indiana, que não se mixou! Já na segunda-feira mensagens eram trocadas via celulares combinando reuniões para programar o jogo de Sábado, que pelo andar da carruagem teria que ser o da reabilitação, sem opções de escolha.

Já na segunda-feira foi combinada a reunião... Terça-feira foi o dia escolhido, e o local não poderia ter sido melhor... Um novo CT Indiano seria inaugurado, o CAMPING DO VELHO ÍNDIO já na sua estréia protagonizou uma reunião importantíssima.
Regada a muito Velho Barreiro e os costumeiros pão com alho e vazio (y otras cosas más) a direção indiana fez o balanço de quem iria jogar e conversou a respeito do time que poderia ser a escolha do professor Jozé.

A noite já adentrava madrugada a dentro, quando, possuídos pelo poder do Velho Barreiro (y otras cosas más) os diretores fizeram um pacto... NÃO IRIAM PERDER O JOGO de maneira alguma no Sábado. E foi com esse espírito de comprometimento que a reunião foi se desenhando.

Na Quarta-feira, 1º de Abril, para surpresa de todos, o professor Jozé virou Vovó Jozé, sua netinha acabara de chegar, algo de bom estava por vir...

A Quinta-feira se aproximava e com ela um feriadão... O feriadão que espantou os índios da sua batalha chegava na cidade santa também. O povo que por aqui ficou, como de costume, se reuniu na casa de um dos índios e partiram para a noite. Sem se preocupar com o dia de amanhã... Porém, essa noite muito ajudou o velho índio, que na Sexta-Feira, de ressaca, inteligentemente buscou mais forças, e para buscar forças não poderia ser diferente, teria que ser lá no novo CT abençoado... O CAMPING DO VELHO ÍNDIO.

No camping reuniram-se diretores, torcedores e jogadores, regados a muita risada e raspas de felicidade! O Sábado se aproximava!


O PRÉ-JOGO

O sábado chegara, e o Velho Índio também ! Já na manhã, mensagens de apoio eram enviadas por torcedores e atletas que não iriam poder jogar. O jogo era somente as 18hs, último horário, porém, focados, os atletas chegavam no Clube União já pelas 16hs, se reunindo no local de sempre, a cachoeira... Embora modificada, ainda com grande apreço pelos índios.

Com uma pequena conversa na cachoeira, e o ritual feito, os índios partiam para o campo ao lado da quadra de padel, local de encontro antes dos jogos. Ali, havia um diretorr em especial visivelmente nervoso pelo jogo que estava por vir... João Borba, após longa maratona da noite não se aguentava em pé, tendo que por diversas vezes deitar no bandeirão que ali estava buscando uma reabilitação, que não aconteceu.

Por lá também chegavam vários torcedores que ouviram as pedidos da direção e compareceram em massa. Mesmo sofrendo uma advertência por parte da direção do Clube União, alguns torcedores cagaram e andaram e foram prestigiar o velho índio!

Após longo período de aquecimento, João Borba não aguentou e pediu arrego. Pegou suas trochas e partiu para casa surrateiramente. O elenco indiano já estava todo fardado, quando o professor Jozé começou sua palestra.

Iniciou pedindo desculpas pelo destempero nas últimas duas rodadas, logo aceitas pelos jogadores e já lançou o time.
Jeferson, Viçosa, Seco e Bê; Nego Lê, Canjica e Diuf ! No banco Zé Beto, Baxinho e Wagnada. Surpresa na escalação. Wagnada, o índio que estava devendo teve que esperar no banco. A torcida gostou e o time se fechou para o grito, mas, rapidamente, enlouquecido...Nega Tine, mais loca que o bozo pediu incansavelmente por uma reza.

- Vamos rezar, rezar... Fazer uma reza ligeirinho, pessoal vamos rezar, rezar rápid.......Pai nosso que estais no céu, santif.......

E assim foi. Após a reza o Colo-Colo desceu a colina e partiu rumo ao campo 1 para a batalha


-- WAGNADA FICOU DE FORA DO TIME TITULAR --

O JOGO

Bem postado em campo, o Colo-Colo trocava passes e buscava um erro do adversário. Fechado, errando pouquíssimo na marcação o time indiano saia perigosamente para o ataque.

Em noite inspirada, Diuf ganhava praticamente todas as bolas da defesa adversária, e chegava com perigo. O índio mantinha sua postura e continuava jogando no erro adversário, porém, em uma escapada do rápido time do Audax, Canjica se viu obrigado a matar a jogada, tomando assim o amarelo e dando espaço aquele que estava devendo. Wagnada !

Ainda antes dos 15 minutos, em uma bola alçada pra área e rebatida, Diuf, se meteu no meio da zaga e completou pro gol. 1x0 índio e festa nas arquibancadas!

Parecia que o índio tinha achado o caminho, mas, no lance seguinte, o golpe. O centro-avante adversário girou rápido em cima da marcação e bateu com força, empatando o jogo.
Naquele momento muitas coisas passaram pela cabeça do torcedor, porém, não pela cabeça dos índios que estavam em campo. Sem se abater, o Colo-Colo seguiu com seu estilo de jogo, jogando no erro do adversário. Em um escanteio, Nego Lê subiu no quinto andar e botou o velho índio na frente novamente.

Com 2x1 no placar o Colo-Colo seguia sem deixar o Audax criar suas jogadas e partia para o contra-ataque, e foi em um desses que Wagnada recebeu limpou e tocou, porém, pra sorte a bola rebateu e voou no angulo adversário. 3x1 índio e festa !

O segundo tempo iniciava assim como o primeiro, com o velho índio fechado lá atrás e eficiente na frente. Sem Viçosa, que havia cansado, Zé beto assumiu a responsa de marcar o rápido atacante adversário, e não decepcionou. Muito focado o atleta da base indiana correspondeu dentro de campo e travou as chances do Audax pela direita.

Logo no início do segundo tempo Diuf marcou mais um e tocou para Wagnernada fazer o dele também. 5x1 no placar e a massa indiana enlouquecida, foi quando Nego Lê cansou e deu lugar a Fialho, o Baixinho.

Com sanguenozóio baixinho completava o seu 19 segundo em campo quando em uma bola dividida estourou o tornozelo adversário, tomando o amarelo e saindo mancando de campo, uma participação importantíssima.

Em uma rápida tentativa de reabilitar em campo o Audax chegava ao ataque e em uma dessas, após fazer falta em Bernardo, o centro-avante girou e bateu, descontando para o antigo time da série A.

Ainda no fim, Canjica, iluminado, teve duas chances de gols, porém, com um milagre do goleiro não havia marcado. Mas, não desistiu. Seguia tentando, precisava de um gol. E em uma lateral cobrada rápida, correu pra área recebeu e estufou as redes! 6x1 e fim de papo !

O Colo-colo respira na competição e se prepara para enfrentar o Verdume.

FORÇA VELHO ÍNDIO!

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

ESTAMOS VIVOS!


"Acharam, que eu estava derrotado,
Quem achou estava errado,
Eu voltei, to aqui, se liga só, escuta aí:
Ao contrário do que você queria, to firmão, to na correria,
Sou guerreiro e não pago pra vacilar,
Sou vaso ruim de quebrar, oitavo anjo, do apocalipse, tenebroso,
como um eclipse. É, seu pesadelo tá de volta, no puro ódio, cheio de revolta."

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Y DALE ALEGRÍA A MI CORAZÓN...

La copa del Unión es mi obsesión!

Foi assim que a torcida colo-colina saiu do clube união no sábado à noite. Com mais uma vitória de encher os olhos, o Velho Índio está a um passo das semi-finais do segundo turno. Para classificar, o time chileno precisa de uma vitória simples sobre aquele que tirou sua invencibilidade no ano: Vitória Sport Center.

PRÉ JOGO

Após uma grande vitória na rodada passada, o povo indiano manteve a tradição e quebrou novamente a noite da sexta-feira. O rap, acompanhado de muito trago embalou a noite indiana, que novamente estampou as capas de tabloides citadinos. Pouco interessados com os boatos de baladeiros, os atletas foram trocando ligações no final da manhã de sábado. O motivo, ainda desconhecido, envolvia algo relacionado a um avião, que segundo o aeroporto de Santa Cruz do Sul, rumou para os lados de Sinimbu com uma faixa. O conteúdo da faixa não foi revelado pelo administrador do aeroporto, mas, fontes ligadas ao clube confirmam que os dizeres seriam: "NADA COMO UM DIA APÓS O OUTRO: ELES ESTÃO FORA!" porém, nega quaisquer participação do clube.

Com um dia ensolarado, a tarde ia se pondo e o time se formando nos arredores da quadra externa de padel. Com o time fardado, o professor Zé Carlos começava sua palestra. Após enfatizar o empenho da equipe no jogo passado, pediu o mesmo espírito na partida que estava por vir e escalou o time com Germano no gol, Seco na zaga, Alemão na esquerda e Will na direita; Lê e Viçosa completavam o meio e Gui na frente. Basicamente o mesmo time da vitória passada, a não ser pela falta de Cezinha, que devido a sua lesão na virilha ficou de fora da partida, aproveitando para beber todas no sábado e chegar cambaleando no clube de moto, esbanjando responsabilidade.

Já dentro de campo, o Colo-Colo recebeu a notícia de que o atleta Lê não poderia jogar, por motivos extra-campo. Sendo assim, o professor passou Alemão Loko para a primeira do meio e optou por Bernardo na esquerda.

O JOGO

Um pouco abatido pela saída repentina de Lê, a equipe se reuniu no campo e prometeu empenho e raça, para superar a ausência do atleta. E cumpriu.

Logo no início do jogo se via que o velho índio estava determinado. Trocando bons passes o time chileno foi gostando do jogo, e não demorou muito para abrir o placar.
Com a bola dominada, Bernardo achou Gui no meio, que, de letra, deixou Viçosa livre. A revelação dominou e bateu forte. 1x0 Velho índio no placar.

Após o gol o colo-colo manteve o ímpeto de ataque e por vezes quase ampliou o placar.

Com uma marcação impecável, o Questos pouco ameaçava, e quando ameaçava lá estava o goleiro Germano. Porém, em um lance de sorte, a bola ficou com o centro-avante Tiago, que teve calma, driblou o goleiro e bateu forte para empatar o jogo.

Com o empate no placar, o velho índio novamente foi em busca do segundo gol, e, no final do primeiro tempo, em uma boa troca de passes, Bernardo achou Will livre, que invadiu a área e foi tocado pelo zagueiro. O juiz, ignorou o lance e nada marcou. Will, por sua vez teve que ser substituído naquele momento, com uma lesão no tornozelo. Para o seu lugar, Xupim foi o escolhido.

SEGUNDO TEMPO E CARIMBO DA VITÓRIA

O segundo tempo começou bom para o Colo-Colo. Xupim, que entrou muito bem, de novo, se arriscava bastante no ataque, criando inúmeras situações de gol. Lá atrás, o Velho Índio se mantinha impecável, não dando a mínima chance ao Questos.

Com a posse de bola muito maior que a do adversário, o time chileno tomou conta do jogo, e parecia questão de tempo para o segundo gol aparecer. Ainda no meio da etapa regulamentar, Viçosa cansou e foi substituído por Will, que na raça, voltou a jogo. Com Will e Xupim no time, o Velho Índio engoliu o Questos, e logo marcou o gol. O camisa 10 que entrou no meio campo, pediu a bola pela esquerda, tabelou com Bernardo, ganhou o meio campo, e já no outro lado do campo soltou o tiro, Guilherme, sempre atento escorou para as redes. 2x1 Velho Índio e 12 gols para o artilheiro, que, além deste, havia sido o "autor intelectual" do primeiro gol, após o excelente passe de letra.

A partir daí o Colo-colo administrou a vitória e só não fez mais gols por falta de sorte.

O time chileno agora soma 10 pontos no Grupo 1 do segundo turno, e pode carimbar a classificação no sábado que vem, diante do Vitória Sport Center, as 16hs no campo 1.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

COM O BURRO NA SOMBRA

Colo-colinos desse continente, conhecido por, América Latina. O Velho Índio está classificadíssimo para a segunda fase do União Championship, D serie. Para melhorar, só depende de suas forças p/ se garantir nas semi-finais do segundo turno.
Com uma vitória com V maiúsculo no último sábado, o colo-colo carimbou a excelente campanha deste ano dourado com uma goleada em cima do Várzea, time oriundo da serie E.

O PRÉ JOGO

A noite de sexta-feira se aproximava e os atletas indianos já trocavam ligações para combinar a noite. Após saírem especulações de que o técnico Zé Carlos não se faria presente no dia do jogo, não somente os jogadores, mas, também diretores e torcedores simplesmente abraçaram com todas as forças a primeira noite do final de semana. Tabloides da cidade afirmam terem reconhecido algo em torno de 5 a 6 pessoas ligadas ao clube em um show de alguém também próximo ao velho índio, no bairro universitário, conhecido bairro boêmio da cidade.

Não bastasse isso, notícias de que o camisa 10 ainda não pudesse voltar, devido a lesão e o goleiro Germano, por força maior, também não poderia comparecer rondavam o clube da zona norte.

O sábado raiava, e aos poucos, no clube união, os atletas iam aparecendo. Por volta das 15hs, Cezar Zanette, acompanhado do versátil Izac e de seu irmão, o bom de bola Isaias eram os primeiros a chegar. Estes de "cara limpa", sem algum indício de noite. Não demorou muito para o diretor Bernardo Quadros aparecer, junto ao ator João Borba, recém contratado pelo clube. O diretor já aparentava aquela cara de cavalo cansado, amassada, de quem à pouco acordou. Bastou alguns minutos para o 100% saúde Henrique, 50cent, Goettert aparecer por ali, também de cara limpa. O contrário de Viçosa. A fera chegou muito parecido com um sagui após longa noite de sono.

Para surpresa de muitos que ali estavam, o professor Zé Carlos apontava na quadra de padel (tradicional local de encontro indiano), contrariando os boatos de que não estaria presente no confronto. E ele não veio sozinho. Disposto a dar um UP em suas palestras motivacionais, o professor Quadros inovou e trouxe dois amigos de infância e do futebol da sua cidade natal, a dourada Guaíba sagrada.
O número de atletas assim ficou durante longos 10 minutos. Contando ainda com Iel, que chegara apenas para apoio a equipe, pois, ainda se recupera de lesão.

Como previsto, o professor começou a perguntar pela "rapaziada" que ainda não havia chegado. Foi quando o relógio marcava 15hs49min, lá do alto do salão rosa o bando deu as caras. Do presidente a torcedores, o velho índio chegara ao seu compromisso.

Com o horário estourando, os atletas logo sentaram para ouvir a palestra. O professor iniciou a conversa e já apresentou os amigos. Sem se envergonhar, os dois convidados pediram a palavra e após 34 minutos e meio de palestra finalizaram com um pedido de raça e luta, dando aquela motivação extra aos jogadores.
Logo após o professor lançou o time, com:
Germano no gol, Will na direita, Cezinha na zaga e Alemão na esquerda;Lê e Viçosa no meio com Gui completando o time no ataque. Lembrando que os cunhados Marcelo Seco e Vinicius "I dont Wanna Wait" Nardi, estavam em viagem, se ausentando do jogo.

O JOGO

A partida começou muito estudada, sem muitas chances claras para nenhum dos lados. Cezinha seguia seguro lá atrás, enquanto Will tentava armar as jogadas no flanco direito. A surpresa ficou por conta de Alemão, que visivelmente tomado pelo efeito da noite, não estava com o tempo de bola correto, cancelando as jogadas de ataque indiana pelo lado esquerdo. Por vezes o professor Quadros, alheio a noite do jogador, perguntava o que estava acontecendo. "Mas vem cá tchê, o que está acontecendo com o Alemão hein?" perguntava o professor, sem resposta dos cúmplices indianos.
No meio-campo Lê e Viçosa trocavam bons passes, mas, bem marcados naquele instante não estavam conseguindo reverter a posse de bola em gol. Lá na frente, o atacante Gui batalhava muito, marcado pelo velho conhecido Chico, não causou confusão com o zagueiro pela primeira vez na história.

Apesar do jogo truncado, não demorou muito para o Colo-colo tomar a frente do placar. E o destino quis que o gol fosse daquele que trouxera a família para lhe dar um apoio em um momento de escassez de gols. Guilherme Goettert, o homem de confiança do treinador finalmente jogou para longe a maré de azar e balançou o barbante novamente. 1x0 velho índio no placar e alegria na arquibancada.

O primeiro tempo seguiu sem muita emoção e assim terminou.

No início da etapa regulamentar, Cezinha, que já havia dado a letra sobre sua lesão na virilha não aguentou e pediu substituição. Alemão foi passado pra zaga, enquanto Izac entrou no lugar do camisa 5, para compor a esquerda. A partir daí o time adversário cansou e o velho índio tomou conta do jogo. Muito rápido na troca de passes e veloz no contra ataque o Colo-Colo começou a sofrer faltas, sem penalizações por parte do juiz. Com isso, o camisa 10, pediu maior controle da partida por parte do professor. Bastou para que o goleiro adversário tivesse um chilique e partisse pra cima do camisa 10, que não revidou nas palavras. O chiliquento havia despertado o jogador.

SUPER WILL

Já com o jogo empatado, minutos após a confusão, o camisa 10 recebeu pela direita e soltou o pombo sem asa, sem nenhuma chance ao goleiro. Em um ato claro de resposta, o camisa 10 parou em frente ao mesmo e cruzou os braços, assim como fez o jogador italiano "super mário". O Colo-Colo retomava a frente do placar.



Com o 2x1 no placar, o várzea desandou e a partida virou show. Viçosa, o abusado, recebeu o passe, girou a la zidane e bateu. Golaço. 3x1 velho índio e o show continuava. E continuava porque havia um jogador que queria mais. Guilherme Goettert. O camisa 7 entrou na área e tirou a uruca de vez.

Com o já estava elástico placar, Isa ainda arrumou tempo para marcar o quinto gol e desencantar pelo time das cores do Rio Grande do Sul. Ainda no final, o velho índio poderia ter marcado mais, com o presidente Amadeu Krebs e o ator João Borba, que, esbanjando a sua técnica de atuação, provocou um cartão azul, no lance derradeiro da partida.

Com os 3 pontos, o colo-colo se garantiu entre os 8 colocados e terminou a primeira fase como líder do geral com duas rodadas de antecedência. Já no segundo turno, o time indiano também está entre os classificados até o momento, e depende só de si para ir as semi-finais.

A comemoração foi em grande estilo. Para finalizar o final de semana, o bando de índios compareceu na legend, no tributo ao saudoso Tim Maia.

O Colo-Colo agora pega o Questos, às 18hs, no campo 2. Avante Velho Índio.

sábado, 23 de junho de 2012

RODADA CANCELADA DEVIDO AO MAU TEMPO


Caro torcedor indiano, infelizmente esse final de semana não teremos rodada.

Acertadamente a direção de futebol do clube União cancelou-a, devido as baixas temperaturas que assolam a região dos vales.
Com chuvas beirando os 140mm, e ventos próximos aos 120km/h, a diretoria não teve outra escolha a não ser cancelar a rodada.

Os jogos ficaram para sábado que vem, no mesmo horário, porém, em algum momento a recuperação desta rodada será em algum dia da semana. O que é muito bacana e tem grande aceitação por parte dos atletas, que demonstram toda sua felicidade.

"É muito satisfatório saber que o União está preocupado com o sócio. Apesar de pagarmos uma quantia muito pequena, mensalmente, o clube está sempre disposto a ouvir nossas reclamações e/ou propostas."

Declarou um sócio que não quis se identificar.

Procurado pela redação do blog, o diretor do Velho Índio, Bernardo Quadros também elogiou a postura do clube.

"Não é novidade para ninguém que temos uma relação muito próxima para com a diretoria do União. São pessoas extremamente receptivas e bem dispostas. Essa decisão com certeza (sic) foi acertada. Acredito que, caso saísse rodada, o nível de periculosidade, em relação a exposição a doenças iria ser grande."

O velho índio agora aguarda a próxima semana para completar a rodada, e está disposto a amistosos neste final de semana.

A baixo uma foto tirada no dia de hoje, comprovando a forte chuva.




segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Reencontro com as vitórias


Enfim Colo-colinos, o Velho Índio reatou seu namoro com as vitórias. Após os reveses contra o algoz, Clube do Aparício (uma na final do primeiro turno e outra na rodada de abertura do returno), o Colo-Colo foi buscar na sua essência a fórmula das vitórias. Quando se fala em essência indiana logo vem em mente a palavra disciplina tática. E foi com o esquema tático quase perfeito que o Velho Índio superou o bom elenco do Biogene, que segue com a escrita de nunca ter arrancado um ponto se quer do time chileno.

O JOGO

Como já diriam os mais antigos, o clima em Santa Cruz do Sul estava digno de cagar em pé. Um frio murrinha, com um chove não molha xarope, predominava na cidade alemã. Não bastasse o tempo ruim, eram inúmeros os desfalques para o jogo. O camisa 10, William Mohr, e o camisa 7, Guilherme Goettert, escaparam da concentração e, segundo fontes, foram vistos farreando na serra gaúcha. Conforme foi passado para a direção, os dois atletas estavam ensandecidos na noite. Assim que soube da notícia, o presidente Amadeu Krebs foi atrás dos atletas, mas, se rendeu ao poder persuasivo dos jovens jogadores e abraçou a noite também.
Perguntado sobre o episódio, Bernardo Quadros não quis falar muito, apenas ressaltou que não haverá punição para nenhum dos atletas. Além do perfil de santinho não fazer parte do estilo indiano, os dois jogadores fizeram um excelente primeiro turno, ganhando o respaldo da direção. Disse o diretor.

Fora esses três desfalques, o velho índio não contou com os irmãos Isaias e Isac, com problemas pessoais, Leonardo Niedesberg, o Le, suspenso pelo terceiro cartão amarelo e Henrique "50cent" Goettert, que viajou de última hora para a capital gaúcha.
Mas nem só de más notícias viveu o colo-colo para esse jogo. Felipe Arend, o Alemão Loko estava de volta. Depois de um longo período afastado dos gramados, devido a uma lesão no ombro, Alemão Loko voltou. E voltou bem.

Contando com pouquíssimos jogadores para a partida, o professor Zé Carlos, que também tinha uma viagem programada, optou por ficar na cidade e ajudar o Velho Índio a reencontrar os caminhos da vitória. Sem muitas palavras, logo escalou o time com Germano no gol, Seco na zaga, Alemão Loko voltando, fazendo a função de ala-direita, devido a ausência de Will e Bernardo Quadros completando o setor defensivo, na ala-esquerda. Cezinha na primeira e Viçosa na segunda, fechavam o meio-campo, com Iel, improvisado, fazendo a frente. Com esse time o colo-colo iniciou, e bem, a partida. Trocando passes lá atrás, sem se atirar pro ataque o velho índio foi tomando as rédeas da partida. Muito consistente na marcação, deixava o Biogene sem opções, a não ser bater "a moda loca" a bola contra a baliza do guarda-redes Germano, quase impecável mais uma vez no jogo.

Logo a maior posse de bola foi se transformando em chances de gol. Em uma arrancada de Iel, o zagueirão tirou para a lateral. O atacante buscou a bola rápido e cruzou para a área. Viçosa se antecipou a marcação e deu a escorada de nuca, para Alemão Loko, livre, aparecer para completar também de cabeça. 1x0 Velho Índio e muita comemoração. Após fazer o gol, o Velho Índio forçou ainda mais na marcação, podendo ter marcado ao menos mais uns dois gols, não fosse o bom goleiro do Biogene.

SEGUNDO TEMPO DOS FELIPES

Após o término do primeiro tempo, Zé Carlos sacou Iel e botou Vinicius "Tranquilo" Nardi na segunda do meio, avançando o atacante Viçosa para a frente. Logo no início da etapa regulamentar o Biogene adiantou a marcação, pressionando a saída de bola indiana, que passou a dar chutões para frente. Em um desses chutões, Viçosa dividiu com o zagueiro, ainda no meio campo, ganhou a batalha e tocou por cima da marcação, para Alemão Loko, novamente livre, pentear o bom goleiro adversário e cravar o pato na lagoa no placar. 2x0 Velho Índio e partida impecável do time chileno.

E não parou por aí. Mais uma vez pressionado na saída de bola, o velho índio saiu rápido para o contra-ataque, conduzido por Vinicius Nardi. O versátil jogador achou Bernardo escapando pelo meio-campo. Nesse momento Bernardo parou. Os jogadores da equipe indiana não entenderam nada, mas, o juiz Eduardo estava atento. Bernardo foi agarrado pela marcação, na metade do campo adversário. Era uma falta perigosa à favor do time chileno. Barreira armada, marcação adversária encaixada. Mas faltou um detalhe. Marcar a revelação do ano. Viçosa, recebeu o toque de Alemão e soltou o canudo rasteiro. 3x0 Colo-Colo e conta quase fechada.

A partir daí o Velho Índio passou a administrar o placar, calmo, sem exageros. Já que o jogo inteiro, Cezinha não desgrudou do inteligente jogador Eduardo, cancelando então todas as jogadas de ataque da equipe adversária. Os três pontos e a vitória estavam de volta na rotina indiana.
Ainda na tentativa de um último suspiro, o Biogene alçou uma bola pra área. Germano e Seco não se entenderam na comunicação e o atacante com nome esquisito (Leoveci) apenas escorou. 3x1. O Velho Índio agora retoma suas atenções para o jogo contra o Real Matismo, às 18hs, no campo 1 do Clube União.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Humildade e Coragem


É, torcedor colo-colino, o Velho Índio definitivamente está alçando vôos mais altos no ano de 2012. O Colo-Colo está na final do torneio Apertura. Na noite de 5 de Junho, dia em que completavam-se 21 anos do título da Libertadores do time chileno, e que o atleta Vinicius Nardi completava 28 anos, o Colo-Colo cravava sua vaga para final, em uma partida duríssima. O adversário agora é o Clube do Aparício.

O JOGO

Com um leve favoritismo, o Colo-Colo iniciou a partida um pouco receoso, aceitando a pressão inicial do adversário que veio disposto a tirar a vaga das mãos do Velho Índio.
Com João Paulo, o Tucho, criando as jogadas pelo flanco direito dos Gaudérios, o sempre categórico professor Quadros optou por Henrique “50cent” Goettert na ala esquerda, para segurar mais a marcação, já que o faceiro, porém, faltoso Bernardo “cavalo” Quadros ainda tem falhas no setor defensivo.
Não foi diferente. João Paulo iniciou o jogo armando as jogadas do time gaúcho, e não se limitava em ficar apenas no lado direito do campo de ataque. O jogador se movimentava também pela meia cancha, confundindo assim a marcação indiana naquele setor.
Viçosa, a revelação do time chileno em 2012, já estava tendo crises de labirintite no meio campo por não saber quem marcar. Eram constantes as tabelas gaúchas naquele setor, sobrecarregando também a ala-esquerda.
O Velho Índio estudava o adversário, que se aventurava ao ataque à todo momento, deixando muitas vezes a zaga aberta. Em uma dessas atiradas ao ataque, Will, o camisa 10 indiano, roubou a bola ainda no campo adversário, driblou e bateu forte. O velho Índio abria o caminho para a final.
E não parou por aí. O camisa 10 queria mais, e teve. Em jogada muito parecida, ele bateu forte no canto do goleiro, sem chances. O Velho Índio agora tinha um pato na lagoa no placar, na virada de tempo.


PRESSÃO E BRILHO DA REVELAÇÃO


O segundo tempo foi de dois nomes. Em primeiro, o guarda-redes Colo-colino. Germano. Impecável na noite de ontem, fechou o gol e não deixou que os constantes ataques do time gaúcho tomassem forma de gol. Vale ressaltar que além dele, a dupla de estudantes, Marcelo “Seco” Tworkowski e Cezar Zanette, o Cezinha, foram gigantes na marcação, bloqueando inúmeras vezes as tentativas de ataque do time adversário.
Tentando uma reação rápida, os Gaudérios optaram por um meio campo mais cancheiro, colocando então o falador camisa 21, que sofre da síndrome de Paulo Brito, berrando “feito” a cada chute a gol na baliza adversária. Percebendo a qualidade do jogador, o outro nome do segundo tempo, Viçosa, decidiu marcá-lo de perto. Embora marcado, o camisa 21 rodava em todos os setores do campo, fazendo voltar as crises de labirintite no camisa 15, que logo tomou a mijada: “VIÇOSA, PELO AMOR DE DEUS VIÇOSA, O QUE TU TÁ FAZENDO AÍ, TU TÁ ERRADO!” esbravejou o comandante Quadros, que teve sua resposta na sequência: “O MEU É O 21, O 21. EU JÁ FALEI!” respondeu o abusado atacante.
Com os nervos a flor da pele, o Velho Índio se defendia a todo instante, clamando pelo final da partida. Mas, no finalzinho do jogo em uma jogada pela direita, com o perigoso João Paulo, a bola veio cruzada e Daniel apenas escorou. 2x1 no placar e 20 segundos para o final de jogo. Morta a cobra? Pressão para segurar o jogo? Nada disso. O Velho Índio seguiu a cartilha de um time copeiro e manteve a calma. A bola saiu no meio campo e foi rolada para o zagueiro Seco, que levantou a cabeça e tentou alçar para Henrique. O ala deixou a bola escapar e ela rumou para a lateral, porém, ao invés de recuar o time indiano marcou sob pressão. Com sucesso. O rápido camisa 10, Will, roubou a bola e tocou para o abusado Viçosa. Ele bateu forte, rasteiro, sem chances para o goleiro. 3x1 no placar e velho índio na final. É a primeira vez na sua história que o time chileno chega em uma final. A direção agora conta com toda sua torcida para o jogo de quinta-feira, às 14hs, no campo 2 do clube união. Raça, humildade e coragem, Velho Índio.